27 de janeiro de 2012

Assista hoje na TV Bandeirantes, as 17:00 hs, no Programa Brasil Urgente, reportagem sobre construção do hotel na orla da lagoa




Assista hoje na TV Bandeirantes, as 17:00 hs, no Programa Brasil Urgente, reportagem sobre construção do hotel na orla da lagoa

Decisão do Ministério Público Estadual (MP), publicada, na última quinta-feira (12), no Diário Oficial do Estado, extinguiu o processo na Justiça, que questionava a construção de um hotel, na orla do principal espelho d’água da cidade de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Agora, para sair do papel, a obra, orçada em R$ 20 milhões, será limitada a quatro pavimentos.

A Decisão criou um "mau estar" em grupos de (ONG's) não governamentais, sociedades civis. Hoje os crupos Preserve a Lagoa, Sos Lagoa Santa, Cidadania Transversal e o Bloco Prevenir e Preservar fizeram uma manifestação pacifica na orla da Lagoa onde será contruido o Hotel e caminhou para a porta do Forum da Comarca de Lagoa Santa.

A promotora, que havia desautorizado a intervenção, acabou assinando, no fim do ano passado um TAC, que permite a realização da obra. De acordo com ela, foi exigida uma contrapartida, que vai beneficiar cidade. “O hotel está dentro do código de posturas e atende aos requisitos de uma lei antiga da cidade, que permitia a construção de pousadas no local. O que acontece é apenas uma adequação. Além disso, os empreendedores terão de investir R$ 1,6 milhão em uma obra de revitalização da lagoa, que vai se transformar em um ponto turístico cada vez mais atraente. Procurei agir de acordo com a minha convicção”, afirmou a promotora, sem comentar a mudança de postura do MP.

Para a engenheira agrônoma e integrante do movimento ‘Salve a Lagoa’, Monica Pontes Guimarães, os métodos utilizados pela promotora são questionáveis. “Não se pode agir, levando em consideração apenas a convicção pessoal. É preciso respeitar a lei. Como uma cidade, que não possui mão de obra qualificada, vai se beneficiar com o hotel? Além disso, vai descaracterizar a cidade e desrespeitar o meio ambiente”, criticou. Ela afirmou ainda que pretende mobilizar moradores para tentar reverter o quadro. “Não podemos aceitar calados essa situação.”